Cara Amarrada
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Desculpe-me a cara amarrada
O olhar para o nada
A barba mal feita
O coração no peito
Desfaz-se em lamento
O consolo rejeita.
A mala sobre a cama
A viagem, o destino, a trama
A partida indesejada
A neblina que densa esconde
O caminho, o por onde;
MInha vida segue, a estrada.
Mas, ficar é viver sobtensão.
Ir é ver morrer a paixão...
Ao fato consumado me rendo.
Mas agora o que me resta
É a força que a fé empresta
Para, com tudo, seguir vivendo!
(Lucas Eugênio)